Querer trabalhar e não poder! Ou dizer querer trabalhar e não querer, mas precisar?
É deveras impressionante o quanto o clima potencia a força anímica de alguém!
Com o desemprego a aumentar, nota-se cada vez mais uma necessidade de recorrer ao estado para subsistir, quando o estado pretende subsistir das pessoas!
Normalmente é necessário chegar ao ponto de ruptura para que o estado comece a pensar em não agravar mais os seus cidadãos.
A sazonalidade da procura em muitos dos trabalhos leva a uma oscilação na sua facturação, daí muitos serem apenas empregadores nas épocas em que existe procura dos seus bens e serviços.
Esta situação leva a extremos. Ou se é conformista e se arranja um emprego (não se leia, trabalho) ou se cria o seu próprio negócio (e se torna logo um novo alvo para a colecta do estado).
Ouvi há umas semanas atrás a notícia de que apenas 25% das vagas de emprego para imigrantes tinham sido preenchidas de entre de 120.000 que existiam.
Daqui se depreende que nem os estrangeiros querem já trabalhar em Portugal, o que me vinha a surpreender de há uns anos a esta parte.
Cada vez mais, são os portugueses que se querem "pirar" daqui p'ra fora e trabalhar muito, mas receberem condignamente, terem direito a cuidados médicos e garantias de reformas como devem de ser!
Viver ou sobreviver?
Andar sempre numa corrida desenfreada, com uma mão atrás e outra à frente sem nunca se ter tempo para a famíla mas só e apenas para pensar em pagamentos de carros e de casas, de seguros e de impostos!...
Há que arriscar, e muito, neste país, onde se é realmente e certamente bom, depois de morto!
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