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sábado, março 22, 2014

Trabalho ou emprego? Legislar convenientemente para quem?

Todos os contribuintes se queixam de consecutivos assaltos.
Mesmo os que nunca em nada contribuíram se queixam.
Alguns até ameaçam, à boa moda de uma favela portuguesa, as autoridades.
Estas autoridades por sua vez descarregam no povo certinho e de brandos costumes, sem tentar erradicar ou levar por diante um proteccionismo que deveria existir.
O povo, queixa-se mas deixa-se andar com medo de andar ilegal.
Em quando que os governantes fazem legal o assalto ao contribuinte e protegem os bandidos e gatunos.
Haja Sol e futebol e amanã logo se vê! Já parece a história da formiga e da cigarra!
Eu não quero fazer isto, nem aquilo, nem ganhar só isto!
Ora bem! Somos chegados ao momento em que, para além de identificarmos as possibilidades de negócio a empreender, e trabalhar como se não houvesse amanhã, buscamos emprego no terciário, nos escritórios.
Empregos de mão-limpa... pois... mas o resto!?!
Então e pagar as contas, e viver a vida? Então finge-se estar bem, e mostrar algo falso! Já tentaram olhar para pessoas que conheçam e que produzam algo, com as suas mão ou com o auxilio de máquinas?
Acham que a crise as afecta como a vós? Claro que não, elas dão-se ao trabalho de terem trabalho para entidades fiscaliza fazer as coisas, e à semelhança do que sucede noutros países da Europa (mesmo não CEE...), há sempre trabalhos que os nativos não querem. Porque dá trabalho e sái do lombo!
Os nativos querem emprego, e depois desculpam-se com os estrangeiros! Os estrangeiros só serão culpados se praticarem dumping directo no mercado de trabalho.
As empresas de trabalho temporário e os lobbies empresariais são responsáveis por essa exploração e descida dos preço de mão-obra quando hà procura da mesma no mercado de trabalho. Os políticos eleitos pelo povo (ou pela abstenção...) fazem leis de encomenda à medida destes lobbies, e ninguém faz nada para alterar esta precaridade!
Há uma clara conivência entre estas empresas especuladoras, o não compromisso dos empresários portugueses que usam as pessoas desta forma. Como eu adoro lêr as demonstrações de resultados destas empresas e ver as manobras fiscais que fazem para nada pagaram! É óbvio que há uma máfia por detrás!
A classe média tem de claramente fazer por tudo isso alterar! Peçam certificações profissionais. No trabalho peçam uma lista das tarefas e competências! Peçam a indexação do vosso salário a taxa média de inflação anual! Digam as verdades aos vossos chefes directamente e mostrem-lhes que a produtividade não aumenta pela estagnação.
As empresas crescem com as pessoas! As pessoas devem também crescer com as empresas!
Qualquer dia o pessoal começa a montar portagens nas próprias ruas, e depois ninguém passa por ali! Recentemente ouvi dizer que as licenças de pesca lúdica em águas oceânicas cobradas por Portugal estão ilegais perante as leis da CEE. Então alguém que me esclarece o que se passa SFF? Licenças, mais multas = a grande negócio mas apenas 50% para o estado, e tudo o resto é a repartir pelos xerifes. Boa.
Vamos então para o regionalismo. Como nos cantões suíços. Receitas para despesas em cada autarquia e acabou-se a história. Se não há, trabalhem em vez de roubarem. Aliás, é interessante saber que cada comandante de uma capitania de um porto pode legislar sobre a mesma matéria de forma diferente por se encontrar num porto diferente.
Ficam assim comprometidos os princípios de igualdade de concorrência sobre as empresas que operem no mesmo subsector, sejam elas da pesca, do turismo ou dos transportes. Esta é apenas uma das provas de que o sistema está montado só para alguns.
Vamos montar uma nova policia? Eu sempre disse, que são necessárias entidades fiscalizadoras para fiscalizarem as entidades fiscalizadoras do estado. Ou então vamos tornos tornar-nos em talibãs e piratas e vamos invadir o que já era nosso.
É que o que não queremos é ser indesejados noutro país. Queremos antes juntar umas coroas para montar um novo negócio no nosso país.
Mas o nosso país quer é dinheiro fácil e atropela tudo e todos.
Logo, o povo tem de atropelar tudo e todos no governo.